sábado, 5 de dezembro de 2009

Thomas Haake.


Membro original da trilha sonora do fim do mundo. Thomas Haake e sua banda Meshuggah tocando em um festival.

Musical career

Haake is noted for his technical abilities, as his drumming style is characterized by heavy use of polyrhythms while often maintaining a steady 4/4 beat. This signature style has become one of the most recognized features in the music of Meshuggah. He is also known for stacking hiscymbals in a variety of configurations to give himself a desired sound. He takes influence from drummers such as Neil Peart and Mike Portnoy.

Haake also writes the majority of Meshuggah lyrics and also contributes spoken vocals on several songs ("The Exquisite Machinery of Torture" on the album Chaosphere, "Spasm" on the album Nothing, as well as on several chapters on the album Catch Thirty-Three and on the song "Dancers To A Discordant System" from "ObZen").

The drumset Tomas Haake uses has been meticulously sampled in full for the software instrument Drumkit From Hell Superior made byToontrack, with Haake performing all the drumming himself. It since has been used by many bands, including fellow metal act Clawfinger, Devin Townsend's Ziltoid the Omniscient, Dethklok on Adult Swim's TV show Metalocalypse (in several songs from the second season), and Ben Weinman of The Dillinger Escape Plan. The latter used it to program drum parts for the album Ire Works before The Dillinger Escape Plan found drummer Gil Sharone.[citation needed] Meshuggah later went on to use this software instrument to program all the drum tracks for their albumCatch Thirty-Three, and the re-release of their album Nothing, using no live recorded drums by Haake. obZen also used the software as an auxiliary sound source as Haake played.

In the July edition of Modern Drummer magazine, Haake was named the number one drummer in the "Metal" category, as decided upon in the magazine's 2008 Readers' Poll.



Creditos: Wikipedia



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Eric Dolphy with Charles Mingus



Eric Allan Dolphy (Los Angeles, California, 20 de Junho de 1928 – Berlim, 29 de Junho de 1964) foi um músico de jazz estadunidense. Tocava saxofone alto, flauta e clarone.Dolphy foi um dos vários saxofonistas de jazz de grande peso que se tornaram conhecidos na década de 1960. Foi também o primeiro claronista importante como solista no jazz, além de ser dos flautistas mais significantes nesse estilo.Embora o trabalho de Dolphy seja às vezes classificado como free jazz, suas composições e solos possuem uma lógica diferente da maior parte dos músicos de free jazz. Era, todavia, indubitavelmente, um vanguardista. Logo após sua morte, sua música era descrita como "demasiado 'out' para ser 'in' e demasiado 'in' para ser 'out'".

Creditos: Wikipedia.




quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Dialogos

Recebi um Email do Bruno Cantor (amigo, dentista e baterista de death metal):
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Fala Artû, tudo belê?

Dei uma lida no seu blog recém-inaugurado, gostei! Estava esperando alguma discussão bacana com algum amigo meu já fazia um tempo...

Bom vamos a minha opinião e discussão!

- Ponto positivo: a iniciativa, com certeza! A Internet afinal pode ser usada como forma de estimular o intelecto e não o extremo oposto...

- Ponto negativo: a gramática! rs Claro que não sou nenhum Pascoalete mas tratar de temas complexos (filosofia, sociologia, teoria de conhecimento, etc...) por si só já exige uma linguagem clara e é especialmente por isso que se torna crítico o texto. Tratar de temas intrincados com uma linguagem "desencontrada" dificulta sobremaneira a compreensão!

- Discussão:

Bom primeiro gostaria que você me explicasse melhor os seguintes trechos, porque não os entedi:

A) "projetamos o sentido das coisas qdo olhamos para a as letras, que seria o nada.. o vazio do existir."
Isso tem alguma relação com Wittgenstein? Explique-me pois estou supondo apenas...

B) "um sentido para legitimar sua acao brutalizante diante da realidade.."
O que quis dizer com ação brutalizante?

Em relação aos textos posso dizer de forma geral que me interessei particularmente com a questão de tirar o conhecimento "dos livros" e coloca-lo em prática. De qual fonte você busca tirar "toda uma gama de conceitos e idéias"? Se por um lado é legítimo criticar e não concordar com todo um sistema monopolista das "formas de verdade" e explorador pela "mais valia cultural e economica" com que autoridade moral uma nova concepção de mundo se apoia como a nova "verdade"? Não seria paradoxal?

--Por fim, você como historiador, acredita que a sociedade "caminha para frente, aos poucos"? Acha que o mundo é de fato melhor hoje do que a 30 anos ou isso é meramente resultado do progresso científico?

Ainda tenho outras questões mas deixemos para o próximo e-mail!

Abraços,


Cantor
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Vou tentar esclarecer esses pontos "nebulosos" dos meus posts.

"projetamos o sentido das coisas qdo olhamos para a as letras, que seria o nada.. o vazio do existir." :
Com esse trecho, quis dizer que as letras em si, por si so nao fazem sentido. Que 'e a nossa mente que projeta os sentido das frases e dos conceitos, maior exemplo disso 'e qdo estamos aprendendo uma outra lingua e aquelas palavras colocadas ali simplesmente nao querem dizer nada para nos, nao tem sentido algum. Representando assim o nada. Um vazio, que eu associei ao vazio, ao limbo da existencia.
Exemplo: " tervezett értelmében dolgok qdo nézd meg a betűket


O que diabos quer dizer essa frase? para mim sinceramente nao quer dizer muita coisa, a nao ser que voce saiba ler em hungaro a frase acima nao quer dizer NADA.

"um sentido para legitimar sua acao brutalizante diante da realidade.."
O Brutal aqui 'e oposto ao sensivel, aquele nao se compadece com o problemas e mazelas da sociedade. Assim digo que o cotidiano, o dia a dia e a rotina brutalizam a nossa percepcao por conta da nossa projecao de sentido. Ex: " Nao vou ajudar esse homem pois estou atrasado para o trabalho" . O sentido de ganhar dinheiro, desenvolver-se materialmente ou profissionalmente nao nos permite sensibilizar diante da tragedia alheia, seja por qualquer motivo ou ordem.
Sem querer parecer repetitivo mas ja sendo, o sentido em que projetamos as nossas acoes fecham os nossos horizontes comportamentais. A critica aqui tem endereco: Av. Individualismo s/n.

E agora respondendo a pergunta: " Acredita que a sociedade "caminha para frente, aos poucos"?
Essa 'e uma pergunta perigosa, dificil mesmo. Particularmente eu nao acredito na linearidade rumo ao progresso tao em moda hoje em dia, na verdade tenho indicios de que o vetor da historia tem dois sentidos, exatamente opostos. O primeiro aponta para o progresso tecnologico, material que sem duvida nos 'e muito util, pois sem ele nao estariamos nessa instancia virtual em que nos encontramos, entretanto essa evolucao material nao 'e acompanhada , nem de perto, por uma evolucao comportamental. O que quero dizer com isso? Simples, que o metodo cientifico e mais que isso, a mentalidade( aqui como forma de ver o mund0) cientificista proporcionou as populacoes ocidentais num primeiro momento uma "hecatombe" tecnologica e que o nosso comportamento e "tempo" de refinamento socio-politico-cultural caminha muito mais lentamente, isso quando nao caminha no sentido contrario da logica material ou tecnocrata.
Pronto, falei do segundo vetor que muita vez aponta ao sentido oposto, as mentalidades que convivem, harmoniosamente ou nao, no globo. Digo assim que os debates ideologicos que tambem estao inseridos na propria ideologia tecnocrata, nao permitem que as mentes humanas acompanhem o "progresso material".
O racionalismo tecnocrata tem muito do ideal matematico , mas pouco da realidade humana.
Sendo assim a minha resposta para a pergunta: " O mundo 'e melhor hoje do que a 30 anos atras?" A minha resposta hoje 'e: sim e nao, ao mesmo tempo. Caminhamos em 2 sentidos opostos alargando a experiencia humana na terra.


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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sobre as dificuldades...

Ao contrario da maioria dos colunistas e escritores eu vou aqui revelar minhas dificuldades, pois pretendo com esse blog nao apenas expor parte do que penso mas sim incentivar que outros articulistas "enrustidos" saiam dos seus microcosmos do individualismo contemporaneo tao confortavel.
"Escrevam, Escrevam" grita o mundo para os que pensam. Sair das nossas mentes solitarias( algumas nao tao solitarias assim) e construir o conhecimento coletivamente.

Quase sem querer acabei deixando escapar a minha primeira grande dificuldade: construir o conhecimento coletivamente, sair da minha janelinha, dos meus pre-conceitos, vontades de verdade e me aventurar , me jogar contra os leoes na arena que 'e a virtualidade.
Segunda grande dificuldade: gramatica portuguesa, primeiro pela minha dificuldade diante da frustracao gerada pelo desejo de me apoderar de um conhecimento que me parece tao dificil - a oralidade sempre foi meu campo de batalha, ja as palavras escritas verdadeiro desafio para minha parca cognicao. Mas posso prometer aos meus poucos leitores que vou procurar melhorar, nao por voces, 'e claro, mas por mim mesmo, pois sinto falta da articulacao que o conhecimento gramatical proporciona.
Terceira dificuldade: meu teclado. Esse teclado gringo nao tem acentuacao alguma (agudo, circunflexo e til), cedilha menos. O que ja dificulta bem parte do entendimento do texto e essa dificuldade so aumenta quando o dono do aparelho nao sabe mexer em caracteres de windows nao podendo assim reverter a situacao (ao certo nem sei se 'e reversivel).

Nao quero aqui apresentar desculpas pela minha ignorancia, porque eu sou eu e minha circuntancias, como dizia o filosofo, mas sim revelar as dificuldade de quem comeca a escrever pela simples necessidade de expressar-se, sem nem ao certo saber como , mas consciente do desejo verborragico que me transpassa e respeitando-o vou continuar nessa empreitada.
Quero agradecer ja os recados de incentivo e as criticas recebidas. Obrigado mesmo.

Epilogo:

-Gostaria de deixar claro que escrevo com paixao e odio pelas filosofias e saberes constituidos. a descricao ao lado do blogueiro saibem que nao passa de uma grande ironia.
-A verdade absoluta de hegel pouco me interessa, pretendo sim montar um discurso desmontando os constituidos a grande diferenca ao presente esta na consciencia da formacao discursiva. Algo como " sei porque faco o que faco."

Musica do momento: Don Byron -Ivey Divey facilmente encontrado em filestube.com ( nao confundir com file.com) uhuah

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Aos projetores de Sentido...

Ainda nao saimos das garras da revolucao francesa, onde a assembleia geral era divida a grosso modo entre a esquerda (jacobinos), direita (girondinos) na rampa tinham os montanheses e no centro o Pantano( hoje em dia mto bem representado pelo PMDB nas casas legislativas pelo Brasil afora, mas nao vem tanto ao caso...)
Esse pretensa divisao da sociedade entre direita e esquerda, 'e mais uma vez uma construcao discursiva que parte daquela ideia do outro post de Projecao de Sentido, monta-se uma logica racional aonde os transformadores sociais seriam a esquerda e os mantenedores da ordem estabelecida a direita.
Bom, vamos aqui tentar desmontar esse postulado lembrando primeiro de Millor Fernandes qdo indaga: " 'E esquerda para quem vai ou para quem vem?". e agora a minha tese Wildeana: "Estamos todos na sarjeta , mas algum de nos estao olhando para as estrelas"

Com essa frase entendo que estamos todos no pantano da sociedade civil onde projetamos o sentido das coisas qdo olhamos para as letras, que seria o nada.. o vazio do existir.
Robespierre era um desses, como nos.. morador da sarjeta que era a Franca do sec 18 que montou a sua logica para transformar a sua realidade, logica essa que transformou-se em pratica.
Quero assim exemplificar a ideia de projecao de sentido, pois parto do principio que todos sabem o que acontece com Robespierre no fim da historia, demonstro assim que a Historia 'e filha do discurso e neta da projecao de sentido.
Parafraseando Foucault( lembrem do post anterior): " O discurso nao 'e simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominacao, mas aquilo porque, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos nos apoderar"
Assim vemos que a luta da historia nao 'e pelo poder .. mas pelo controle do discurso de dominacao social(que rege as ordens de poder). Quantos aqui nao conhecem um pretenso organizador do caos? Alguem que se diz alinhado a um pensamento politico( discurso formado por projecao de sentido) e que pelo pre-conceito de um discurso que o proprio nao sabem nem a sua genealogia mantem seus relacionamentos condicionados a esse discurso?
Escrevo tudo isso para evidenciar como essas ideias de discurso e projecao de sentido permeiam o nosso dia a dia e sao partes atuantes da existencia. Sendo assim as disputas pelo controle discursivo o grande motor da historia.

Epilogo:
- Escuta-se linguagens musicais que metaforam os movimentos de vida no caso Nico Assumpcao
- Tenho um problema no meu pc.. ele nao tem acentos nem cedilha.
- Depois desses posts acerca dessas formacoes discursivas.. pretendo escrever sobre musica.. um dia eu chego la.



Aos nao aliciados em 2009

Ainda bem.. mais um ano acabando..
penso muitas vezes que as possibilidades de mudanca vao se minguando com a medida que o tempo anda, mas vejo-me enganado e reprodutor de um discurso contruido para domar as mentes mais selvagens, barbaras e nao aliciadas pela democracia indireta e nem pelo estado de direito.
Quero tratar aqui.. nesse texto e nos proximos a ideia de construcao discursiva, nao apenas pela masturbacao mental que provavelmente ela nos proporcionara, ja que parto do ingenuo principio de que mais alguem.. alem de mim ira ler esse texto, mas sim pela aplicabilidade subjetiva na realidade vivida.
Qdo falo em aplicabilidade na realidade vivida, quero dizer que busco toda uma gama de conceitos e ideias que precisam e devem sair dos livros e ir para na vida, no dia a dia, no cotidiano de cada um.
Sendo assim.. como ja disse.. a construcao discursiva tem como referencia para mim um texto fundamental.. de Foucault, M. A ordem do Discurso( discurso da aula inaugural no College de France pronunciada em 2/12 de 1970)
Contudo nao quero me ater aqui em discussoes autorais.. mto menos em resenhas criticas de tomos ja conhecidos.. preocupo-me em colocar no existir tais ideias..
Perceber o discurso do dia a dia, que condiciona o comportamento 'e importantissimo para qualquer analista social, seja ele de qualquer ordem academica.
Para esse entendimento discursivo existe um ideia que ajuda mto a entender isso tudo.. Projecao de Sentido( lido em M. Foucault) , ou seja, projetar o sentido do seu ato para algo maior que aquela condicao degrante em que voce esta situado, seja para propocionar mais conforto a sua familia( pelo salario) ou seja para patrocinar a sua fuga( trabalhar para viajar).. todos projetam um sentido para legitimar sua acao brutalizante diante da realidade... projecao essa que vai condicionar o seu Discurso, e aos parcos leitores que caso tenham duvidas com o texto ou com os neologismos aqui empregados comentem ou mandem um email para pos59@hotmail.com.

Ainda sobre a Projecao de Sentido.. vou continuar no proximo post a ideia e sua aplicabilidade...
mas como o blog tem por nome "Trilha sonora do fim do mundo" vou deixar aqui a musicalidade que me fez pensar nesse tema e me relembrar das aulas do professor Luis Fuganti da Escola nomade de filosofia.

Milt Jackson e Ray Charles- Soul Brothers, mas nao se enganem.. 'e um album de jazz e nao de soul hehe..

Outras consideracoes: Abaixo a ABNT e a gramatica portuguesa.